Ao falar da História das danças espanholas em Florianópolis, não se pode deixar de lado a música, e tão pouco, o cinema que possui o brilhantismo de trazer a dança através do imaginário dos filmes.
Com o cinema, o contato com essa cultura também se estabeleceu. Os
jornais faziam críticas dos filmes que sempre tinham um bailado. Escreviam acerca dos
bailarinos, cantores e os artistas espanhóis em geral.
O cinema proporcionou naquele momento, uma outra linguagem estética onde o
“impossível era possível”, canções e estereótipos que perpassam por gerações.
O jornal "A República" de 1936, na seção "mundo cinematográfico", trazia uma
reportagem que falava de Vicente Escudero. Nesta, dizia que ele “ornamentava com número de
danças modernas, construindo admiravelmente a coreografia no filme: Um brinde
ao amor”.
Com o advento dos filmes, a dança, aos poucos, foi perdendo o seu
protagonismo, muitas vezes servindo como interlúdio ou pano de fundo para a
cinematografia que ainda estava sendo esboçada.
Nas pesquisas dos periódicos isso ficou bem evidente em Florianópolis. À medida que avançava o cinema (filmes), as dançarinas espanholas, as Companhias
de Variedades e Zarzuelas, já não vinham com tanta frequência se apresentar nos teatros, e isso se refletia por todo o Brasil.
Abaixo, algumas imagem de filmes noticiados nos jornais de Florianópolis.
Fonte: Jornal A Republica, 1936.
NDMais, 5 setembros 2020, digital.
BRUM, Leonel, Videodança: Uma arte do devir.
Pesquisa: Alessandra Gutierrez Gomes
Supervisão: Rodrigo Rosa.
Obs.: Caso queira retirar informações deste blog, por gentileza cite e referencie a pesquisadora deste lindo trabalho: Alessandra Gutierrez.
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