Estudou e foi professora do Conservatório Real De Madrid- queridinha da Rainha Isabel, e segundo o Diário do Rio de Janeiro de 1866, ela era “Bela, alta, esbelta, falavam em Paris da vênus de bronze, sobre a beleza do corpo. "Tem graça de hespanhola e a vivacidade da americana. Quando se vê uma preta não se imagina que ella possa possuir aquele condão que cativa e fascina na mulher branca”.
Era conhecida no Brasil pela imprensa da época,e quem tinha acesso a leitura dos periódicos sabia quem era.
A bailaora Ynka Graves no documentário Gurumbé do Diretor Miguel Angel Rosales de 2016, afirma que na formação do flamenco “os negros são tão importantes quantos os ciganos, porém silenciados.”
Segundo Navarro, sobre o flamenco, “A los andaluces les debe la elegancia, la gracia y un punto de picardía; a los gitanos, la pasión, la garra y el temperamento; y a los negros, el descaro y la sensualidad." ou seja, "Aos andaluzes deve-se a elegância, a graça e uma pitada de travessura; aos ciganos, a paixão, a garra e o temperamento; e aos negros o atrevimento e a sensualidade". E ainda segundo Navarro:"El baile flamenco es Una criatura que tiene brazos de andaluza, pies de gitana y caderas de negra ”.
Bibliografia:
Diário do Rio de Janeiro (RJ)1866.
A Marmota da Corte, (RJ)1853.
NAVARRO, José Luiz , LOZANO, Eulalia Pablo, El Baile Flamenco Uma Aproximação Histórica. Ed.Almuzara.
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